Se não tiver amor, nada disso me aproveitará. (I Co. 13:3b)
É possível viver na igreja, executar diversas tarefas, exercer um ministério, pregar várias vezes por semana, ensinar, liderar grupos e, ainda assim, tudo se tornar irrelevante?
Com toda certeza essa possibilidade é muito maior do que se pensa e talvez esse seja um dos motivos que levou o apóstolo Paulo afirma que se fizermos qualquer dessas coisas sem amor não tiraremos proveito delas.
O amor é a essência de todo o cristianismo e se não tivermos amor pela obra de DEUS estaremos reduzindo a obra de DEUS a um patamar menor.
Quando alguém me falou que mais importante do que estar na obra é estar com o coração voltado à obra, entendi esse pensamento como a mais pura expressão da verdade. Quem está com seu coração voltado à obra de DEUS, é porque está com seu coração voltado ao próprio DEUS e, por isso mesmo, sabe da urgência de estender a obra do SENHOR a todos os povos.
Muitas vezes observamos pessoas que chegam, se inserem na obra e que rapidamente se afastam dela como se nunca estivessem estado lá. Outros vemos que, em sua forma de agir dão a impressão de estarem usufruindo os benefícios do que fazem: os que pregam bem acabam admirados por aqueles que os ouvem, os que ensinam ganham respeito dos que aprendem deles e os que lideram influenciam os seus liderados. Mas em todo tempo continuam humildes e buscando servir.
Isso ocorre porque são pessoas que entenderam quando João diz que Deus é amor e aqueles que não amam não conhecem a Deus (1 João 4:8).
Quando conseguimos entender a verdadeira essência de DEUS, com certeza somos tocados por seu amor e isso nos faz desejos de servir ao nosso Salvador. Quando conseguimos entender o ato de amor traduzido pela morte sacrificial de seu filho unigênito, nos colocamos a disposição de sua obra, para poder distribuir um pouco do amor com que fomos agraciados.
João afirma “que aquele que não ama seu irmão a quem vê não pode amar a Deus que não vê” (1 João 4:20). Isso porque o amor é a atitude que dá significado e proveito ao que nós fazemos aos outros, por amor àquilo que Jesus fez por nós.
Tudo o que fazemos deve ser permeado pelo amor àqueles que serão atingidos pelas nossas obras. O amor dá um significado especial para aquilo que fazemos aos olhos daqueles que o recebem. Todos percebem isso quando são atendidos por um funcionário que está apenas cumprindo as horas obrigatórias do emprego e quando o são por alguém que gosta do que faz. Todos se lembram daquele professor que dava aula apenas por que precisava e daquela professora que o fazia porque amava os seus alunos e queria ajudá-los a crescer. E tudo o que fazemos deve refletir o imenso amor de Jesus por e em nós.
Contudo, infelizmente é possível ser pastor sem amar as ovelhas, ser diácono sem gostar de ser servo, ser bispo ou apóstolo apenas para ter poder e status. Mas também como diz o apóstolo Paulo nossas obras podem até ser feitas sem amor, mas no último dia, quando prestarmos contas a Deus de nossos atos, entenderemos porque eles não tiveram proveito
(1Coríntios 3:12-15)
(1Coríntios 3:12-15)
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